segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Hoje, grande parte das empresas se preocupa em criar produtos "amigos" do meio ambiente. Agora, a Philips desenvolveu um conceito de lâmpada que utiliza uma grande colônia de bactérias para produzir energia. A novidade pode ser vista no site oficial da empresa.

O projeto, chamado de Bio-Light, usa diferentes tecnologias biológicas para criar efeitos de luz no ambiente. O conceito explora a capacidade de luminescência de bactérias que são alimentadas com metano e materiais compostos. Simultaneamente, a matriz do aparelho pode ser preenchida com proteínas fluorescentes, que então emitem diferentes frequências de luz.

O design também traz elementos modernos: a lâmpada tem uma parede de vidro em forma de células, própria para abrigar colônias bacterianas. Cada uma delas é conectada a finos tubos de silicone por onde o metano e os materiais compostos são conduzidos até os micro-organismos vivos, alimentando-os. Para alimentar cada uma das colônias e manter a produção de energia, a Philips sugere que o metano seja recolhido do processo de trituração de alimentos, como os vegetais, por exemplo.

Talvez o grande diferencial seja o fato do dispositivo dispensar o uso de fios ou energia elétrica, já que a natureza viva do material pode oferecer possibilidades interessantes para a produção de novas fontes de energia renovável. No entanto, o conceito apresentado pela companhia ainda não é capaz de substituir totalmente a iluminação artificial.

A empresa acredita que o projeto também possa ser utilizado como indicador noturno nas pistas de estradas e rodovias, além de monitorar o status de doenças como a diabetes, indicar diagnósticos médicos e marcar sinais de emergência em locais de pouca iluminação.

A Bio-Light faz parte da linha Microbial Home Design, que visa tornar a vida doméstica mais sustentável e renovável. Ainda não se sabe quando o aparelho estará disponível no mercado.
Philips Bio-LightReprodução

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Catedral

Catedral feita com 55 mil lâmpadas de LED é apresentada na Bélgica



  Imagine conhecer uma catedral composta por mais de 55 mil lampadas de LED coloridas.      
Parece fantástico, não? Pois ela esteve em exibição no festival of Lights em Gent, na Bélgica. 
  A estrutura foi o destaque principal do evento que esteve diversos shows com luzes e levou mas de 200 mil visitantes a cidade no mês de janeiro 

Estudante cria lâmpada ecológica que funciona com tomates 


Projeto tenta mostrar que a lâmpada LED é ecológica por não utilizar grande quantidade de energia, mas apenas tomates. Foto: EFEOs benefício do tomate para a saúde são bem conhecidos, mas ninguém nunca tinha pensando que o fruto pudesse servir para iluminar um quarto. A ideia surgiu há quatro meses do estudante de desenho industrial israelense Sigal Shapiro, que criou a original lâmpada-tomate, que, em poucas semanas, teve grande repercussão em sites de design ecológico.
O método é bem simples: uma dúzia de tomates serve de bateria para uma lâmpada de pequenas dimensões coberta em ouro com o objetivo de alcançar a condução necessária.
A lâmpada, que foi apresentada na feira de desenho que aconteceu em Milão neste mês, recolhe a energia dos tomates aos quais são introduzidos zinco e cobre, que geram uma reação química proporcionada pela acidez dos frutos.
Seu autor faz parte de um projeto chamado d-Vision, com sede na cidade israelense de Herzeliya, ao norte de Tel Aviv, que promove bolsas de estudos e pós-graduações em desenho industrial.
Junto ao modelo de Shapiro, foram apresentadas em Milão mais de 20 lâmpadas, algumas muito originais, como as fabricadas com sabão de glicerina, que impulsiona o emprego da tecnologia de iluminação LED, que vem ganhando terreno hoje em dia.
"A metáfora de todo o projeto é o fato de que atualmente a tecnologia LED se tornou suficientemente boa para substituir as luzes anteriores, pois consome um décimo da energia e tem maior vida útil", disse à Agência EfeEzri Tarazi, chefe do programa d-Vision para jovens talentos do desenho industrial em Israel.
"Nesse sentido, a exibição aposta pelo futuro da iluminação em virtude da revolução da luz LED", afirmou. O projeto tenta mostrar que com a LED não é necessário grande quantidade de energia, mas apenas tomates.
"Não se trata de alta tecnologia, nos baseamos nos testes que todo aluno do ensino médio realiza no laboratório de física do colégio e que consiste em transformar uma fruta em bateria", disse Ezri, antes de explicar que limões ou batatas também poder ser utilizados.
O responsável afirma que o nome do desenho, "Still Light", faz referência à expressão em inglês "Still Life", que significa "Natureza Morta".
"Capturamos a vida de algo que vai morrer, e, neste caso, capturamos a energia de algo perecível, pois o tomate apodrece e deixa de servir no prazo de duas semanas", disse.
Após a utilização do tomate como fonte de energia, ele não pode ser consumido, já que, segundo os criadores da lâmpada, o fruto perde suas propriedades ácidas.
Os criadores destacam que, por enquanto, a peça desperta interesse apenas em colecionadores e em alguns museus, e que não pretendem impulsionar sua produção para uso doméstico.O zinco e o cobre introduzidos no tomate geram uma reação química proporcionada pela acidez dos frutos  Foto: EFE
                    Museu da Lâmpada Museu da Lâmpada Museu da Lâmpada

museu-da-lampada-3Do fogo ao Led

Com a descoberta do fogo e com o seu domínio, o homem percebeu o quanto era essencial para sua sobrevivência, não só para se aquecer, cozinhar e se
proteger mas também para iluminar. 
Com o passar dos tempos essa técnica passou por diversas e curiosas criações. De lá para cá muitas foram as contribuições de alguns gênios para a história da humanidade. Porém um merece destaque, Thomas Alva Edison, em sua vida o inventor e empresário americano registrou nada menos que 2332 patentes, mais uma em especial contribuiu com o avanço tecnológico no mundo e permitiu que a humanidade tivesse um pouco mais de conforto, segurança e qualidade de vida, a invenção da luz incandescente comercializável.
A partir de então a haste de carvão que quando aquecida gerava luz, foi passando por grandes reformulações ao longo da história até chegar aos modelos mais modernos que conhecemos hoje em dia, por exemplo, a tecnologia LED.

Localizado na sede da GIMAWA o museu da lâmpada aborda sua história desde a descoberta o fogo até as lâmpadas mais modernas utilizadas atualmente.

Venha conhecer este maravilhoso espaço que proporciona interação e cultura aos seus visitantes!

Diferenças entre as lâmpadas Flourecentes e incandescente




 As lâmpadas fluorescentes funcionam de modo semelhante aos tubos de descarga de gás néon, possuem um par de elétrodos em cada extremo. O tubo de vidro é coberto com um material à base de fósforo, este, quando excitado com radiação ultravioleta gerada pela ionização dos gases produz luz visível. Internamente são carregadas com gases inertes a baixa pressão, as mais comuns utilizam o árgon. Além da cobertura de fósforo, existem eletrodos em forma de filamentos nas suas extremidades. Sua função é pré-aquecer seu interior para reduzir a tensão eletrica necessária à ionização, dando a partida no processo de bombardeamento por Iões (português europeu) ou íons (português brasileiro) positivos dos gases no interior do tubo.

A lâmpada incandescente ou lâmpada eléctrica é um dispositivo eléctrico que transforma energia eléctrica em energia luminosa e energia térmica.


Hoje em dia os filamentos são, geralmente, feitos de tungstênio, metal que só derrete quando submetido a temperatura altíssima.


Para evitar que os filamentos entrem em combustão e se queimem rapidamente, remove-se todo o ar da lâmpada, enchendo-a com a mistura de gases inertes, nitrogênio e argônio ou criptônio.


As lâmpadas incandescentes funcionam a baixas pressões, fazendo com que o ar rarefeito funcione como uma fonte de ionização, gerando a corrente elétrica.


Quando se aciona um interruptor, a corrente eléctrica passa pela lâmpada através de duas gotas de solda de prata que se encontram na parte inferior, e em seguida, ao longo de fios de cobre que se acham firmemente fixados dentro de uma coluna de vidro. Entre as duas extremidades dos fios de cobre estende-se um outro fio muito fino chamado filamento. Quando a corrente passa por este último, torna-o incandescente, produzindo luz.

Brasil - Para o Natal, a moda da vez são os enfeites high-tech, com consumo de energia reduzido e brilho mais intenso. Os tradicionais enfeites e efeitos de Natal chegam ao mercado esse ano com novas tecnologias. 


Um temporizado aplicado nos jogos de luz ajuda a economizar, pois controla automaticamente o tempo que a iluminação permanece acesa e para decoração de Natal, já existem no mercado lâmpadas ecológicas, com tecnologia LED. 

O preço é mais caro do que as incandescentes, mas o investimento compensa pela economia de energia, durabilidade e intensidade de brilho.

Em Minas Gerais, por exemplo, o preço de 100 lâmpadas incandescentes acesas durante 11 horas diárias pode resultar em um aumento de R$ 6,40 na conta de luz. 

Enquanto isso, 100 lâmpadas com tecnologia LED ligadas durante o mesmo período de tempo, gera um aumento de apenas R$ 0,51 na conta.

Além disso, outra tendência no mercado são as árvores de fibra ótica e LED, que dispensam toda aquela fiação que, normalmente, cobre as árvores. 

A base das árvores vem com uma lâmpada dicróica e um prisma e essa luz acaba sendo captada pela fibra ótica e é transferida para os galhos da árvore. 

Segundo o empresário Alexandre Maia, essa é uma tecnologia que agrega sustentabilidade e economia de energia.

Escritório Verde já está na sua fase final na UTFPR (Foto: Divulgação)
Nós já falamos aqui sobre as inovações tecnológicas e “super verdes” que o Japão pretende implantar na primeira smart town do mundo, até 2014. Ações como estas de valorização e investimentos em casas e cidades sustentáveis estão, literalmente, ganhando espaço, inclusive aqui no Brasil. A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) apresentou o andamento da fase final do seu projeto “Escritório Verde” - uma casa totalmente pensada para não agredir o meio ambiente – hoje (14/07), no quadro Você não sabia, mas já existe do programa Bom Dia Brasil da Rede Globo.
O ambiente é todo construído a partir de materiais reciclados ou antes inutilizados, como madeiras de reflorestamento nas paredes e isolantes térmicos feitos de garrafas PET e pneus velhos. A água da chuva é aproveitada para o jardim e banheiros. Já o sol e o vento servem de combustíveis “limpos” para todo consumo de energia da casa, que conta com sistemas de placas solares e turbinas de energia eólica, que abastecem os geradores.
Se, em algum período, o escritório produzir mais energia do que consumir, a sobra poderá ser vendida a empresas de energia. Outra solução apresentada pela UTFPR é utilizar o acúmulo para o abastecimento do seu carro elétrico, mais um projeto da universidade apresentado na reportagem. Já imaginou encher o tanque de graça?! Nada mal.
Vale a pena conferir essa casa inteligente, que pode inspirar nossas cidades do futuro!